domingo, 1 de agosto de 2010
Como será o PC do futuro? Descubra as novidades que estão por vir
Por Redação da PC WORLD (EUA)
Chips absurdamente rápidos, displays flexíveis, projetores de bolso... A tecnologia do amanhã mudará tudo sobre computação
O ritmo do dia-a-dia pode ser agitado, mas o compasso da inovação é absolutamente frenético. Tecnologias nem imaginadas há poucos anos estão prontas para mudar a cara da computação, à medida que aparelhos digitais continuam se infiltrando em cada aspecto de nossas vidas.
O mundo da ficção científica está rapidamente se tornando realidade, desde os tampos de mesa que carregam a bateria do seu laptop sem usar fios a PCs embutidos na parede que reconhecem seu rosto e seus gestos. Graças a uma revolução na miniaturização, você poderá guardar no seu bolso produtos que um dia não couberam na sua mochila, como projetores e impressoras de fotos.
Nas páginas a seguir, destacamos uma série de grandes inovações, desde algumas que você já acha na esquina de casa, até outras que não devem aparecer antes de 2012.
Dê adeus ao fio elétrico
Você mal pensa duas vezes para conectar seu laptop com wireless à internet, mas ainda precisa se atrapalhar com um fio de eletricidade quando a bateria acaba. Que esquisito. Em breve, todo esse incômodo não vai passar de uma nota de rodapé no livro de história do seu neto, à medida em que recarga de energia sem fio for chegando ao mercado.
O que é? Atualmente, existem duas maneiras de realizar recarga de energia sem fio. A carga por indução funciona quando unimos a ressonância do campo eletromagnético do dispositivo de carga à da bateria, permitindo a esta ser carregada em uma pequena brecha física.
Em contrapartida, a carga por condução passa eletricidade diretamente entre duas superfícies em contato. Qual dos dois métodos vai prevalecer ainda não se sabe, mas em ambos os casos você poderá simplesmente posicionar seu laptop, celular ou MP3 player em um dispositivo universal de carga sem fio que vai imediatamente começar a abastecê-lo.
Quando chegará? No ano que vem, tanto a carga por indução quanto por condução estarão no mercado, mas a maioria dos aparelhos vai precisar de um adaptador de cerca de 30 dólares para funcionar. A WildCharge espera lançar seu primeiro notebook com carga por indução no meio de 2008, enquanto a eCoupled pretende colocar sua tecnologia de indução em carros, bancadas e superfícies de mesas em 2009. A carga de energia wireless deve ser um lugar-comum lá por 2010, depois de as maiores empresas de telefones e laptops terem sinalizado que vão se adaptar.
Imprime de qualquer lugar (e qualquer coisa)
Esqueça de ter que voltar para casa para imprimir suas fotos ou encomendar impressões online. A próxima geração de aparelhos móveis virá com sua própria impressora embutida.
O que é? A Zink (sigla para Zero ink) Imaging está trabalhando em uma nova maneira de fazer papel fotográfico. O papel 'Zink' tem um substrato cristalino entre duas camadas que se colore quando passa no meio de uma finíssima impressora. As impressoras são tão pequenas que você pode colocá-las facilmente no seu bolso. Elas podem tranqüilamente ser embutidas em câmeras, laptops e outros aparelhos.
Quando chegará? Em 2008, a Zink fará uma parceira com uma grande fornecedora de câmeras (o nome ainda não foi anunciado) para lançar a primeira câmera de bolso digital com uma impressora embutida. Ao mesmo tempo, a companhia começará a vender uma pequena impressora de mão (por cerca de 99 dólares) para câmeras de celular. Dois ou três anos depois disso, a tecnologia pode estar integrada a laptops e outros aparelhos móveis.
Grandes imagens embutidas
“Gráfico compartilhado” por muito tempo foi sinônimo de “gráfico lento”. Mas em breve a frase vai ter um significado totalmente novo, graças a novas CPUs com hardware gráfico poderoso instalado.
O que é? A aquisição da ATI pela AMD trouxe a rivalidade da companhia com a Intel – que já fazia suas próprias placas gráficas básicas – para um novo nível. A partir de então, os dois competidores trabalharam para resolver o descompasso entre CPUs e processadores gráficos.
Construir a funcionalidade de processamento gráfico diretamente em uma CPU elimina o atraso que você teria quando os dados passam entre a CPU e a GPU através do sistema de barramento (bus). Essa combinação CPU/GPUs vai caracterizar o suporte e aceleração do DirectX 10 para o Blu-ray e o HD-DVD. Ao mesmo tempo, vai consumir substancialmente menos energia, solicitando menos espaço na placa-mãe e terá um desempenho significativamente melhor.
Quando chegará? A Intel planeja colocar em produção seu processador de gráficos integrado Nehalm este ano, começando por uma linha de chips para servidores. A AMD pretende lançar sua plataforma integrada de notebook Puma na mesma época.
Em 2009, a Intel trará seus chips gráficos integrados para desktops e notebooks, enquanto o Puma da AMD deve estar nos desktops em 2010.
Telas dobráveis
Quanto menores e mais potentes ficam alguns aparelhos, mais difíceis eles se tornam de usar. Minitelas não dão conta quando você quer fazer um trabalho real. Mas se seu telefone ou PDA vier com uma tela extensível, você poderá trabalhar confortavelmente sem sacrificar a mobilidade.
O que é? Fabricantes de telas fazem o tradicional LCD como um sanduíche de cristal líquido entre camadas de vidro, colocando eletricidade nisso tudo depois. Substituir o vidro por plástico torna as coisas mais maleáveis. Inicialmente desenvolvido pela E Ink e pela Philips, o chamado papel eletrônico comprime diodo orgânicos emissores de luz (OLED por sua sigla em inglês) no meio de camadas muito finas de polímeros, permitindo enorme flexibilidade.
Diferentemente dos tradicionais LCDs, essas telas ultrafinas são completamente à prova de choque e podem ser transformadas até em um rocambole bem enrolado. O resultado é um monitor amplo que você pode carregar no bolso e usar em qualquer lugar. Melhor ainda, essas telas serão mais baratas e mais fáceis de fabricar do que os atuais telas planas – elas serão simplesmente impressas diretamente sobre chapas de plástico.
Quando chegará? As primeiras gerações de telas flexíveis já estão por aí – elas apenas não são tão maleáveis assim por enquanto. E o papel eletrônico da E Ink pode ser achado nos produtos não-flexíveis de hoje, como o Sony Reader e o Motorola
Motofone F3. A primeira tela verdadeiramente flexível, criada pela Polymer Vision, da Philips holandesa, vai chegar ao mercado em 2008: um telefone celular da Telecom Itália vai levar ao mundo a primeira tela extensível da Polymer Vision. Ainda sob segredo, o aparelho (sem preço definido) deve oferecer uma tela monocromática, flexível, de 5 polegadas e de 320 por 240 pixels. Lá por 2010, a Polymer espera disponibilizar telas maiores, coloridas e com melhor resolução.
Os primeiros net phones de verdade
Simples chamadas sem fio satisfizeram usuários durante a primeira geração de telefones celulares, mas a segunda geração (2G) tornou as coisas muito mais interessantes com a introdução de mensagens SMS e navegação na Internet via WAP.
A geração 2,5 acrescentou fotos e vídeos, mas a uma velocidade que mais parecia com conexão discada do que banda larga (esse é o principal problema com o serviço de dados do iPhone). Com a 3G, as conexões de banda muito larga tornaram os recursos multimídia do 2,5G algo finalmente agradável. E a 4G vai ser ainda muito mais interessante.
Telas dobráveis
Quanto menores e mais potentes ficam alguns aparelhos, mais difíceis eles se tornam de usar. Minitelas não dão conta quando você quer fazer um trabalho real. Mas se seu telefone ou PDA vier com uma tela extensível, você poderá trabalhar confortavelmente sem sacrificar a mobilidade.
O que é? Fabricantes de telas fazem o tradicional LCD como um sanduíche de cristal líquido entre camadas de vidro, colocando eletricidade nisso tudo depois. Substituir o vidro por plástico torna as coisas mais maleáveis. Inicialmente desenvolvido pela E Ink e pela Philips, o chamado papel eletrônico comprime diodo orgânicos emissores de luz (OLED por sua sigla em inglês) no meio de camadas muito finas de polímeros, permitindo enorme flexibilidade.
Diferentemente dos tradicionais LCDs, essas telas ultrafinas são completamente à prova de choque e podem ser transformadas até em um rocambole bem enrolado. O resultado é um monitor amplo que você pode carregar no bolso e usar em qualquer lugar. Melhor ainda, essas telas serão mais baratas e mais fáceis de fabricar do que os atuais telas planas – elas serão simplesmente impressas diretamente sobre chapas de plástico.
Quando chegará? As primeiras gerações de telas flexíveis já estão por aí – elas apenas não são tão maleáveis assim por enquanto. E o papel eletrônico da E Ink pode ser achado nos produtos não-flexíveis de hoje, como o Sony Reader e o Motorola
Motofone F3. A primeira tela verdadeiramente flexível, criada pela Polymer Vision, da Philips holandesa, vai chegar ao mercado em 2008: um telefone celular da Telecom Itália vai levar ao mundo a primeira tela extensível da Polymer Vision. Ainda sob segredo, o aparelho (sem preço definido) deve oferecer uma tela monocromática, flexível, de 5 polegadas e de 320 por 240 pixels. Lá por 2010, a Polymer espera disponibilizar telas maiores, coloridas e com melhor resolução.
Os primeiros net phones de verdade
Simples chamadas sem fio satisfizeram usuários durante a primeira geração de telefones celulares, mas a segunda geração (2G) tornou as coisas muito mais interessantes com a introdução de mensagens SMS e navegação na Internet via WAP.
A geração 2,5 acrescentou fotos e vídeos, mas a uma velocidade que mais parecia com conexão discada do que banda larga (esse é o principal problema com o serviço de dados do iPhone). Com a 3G, as conexões de banda muito larga tornaram os recursos multimídia do 2,5G algo finalmente agradável. E a 4G vai ser ainda muito mais interessante.
O que é? A diferença fundamental entre a quarta e a terceira geração é a maneira com que as coisas trafegam na rede. Até agora, a maioria das redes de telefonia (exceto para o VoIP) formavam um circuito dedicado, isto é, um circuito era ativado entre os usuários. Esse método superado coloca as ligações de voz todas em uma categoria própria, distinta das conexões de dados, impedindo que um celular transmita voz e dados simultaneamente.
Redes 4G serão baseadas em protocolo internet (IP), como todo o tráfego na internet. Isto significa não apenas que você poderá falar e escrever texto ao mesmo tempo, mas também que seu aparelho poderá fazer muito mais nas redes do que hoje. Redes de celulares com IP vão funcionar mais como provedores de acesso, permitindo maior flexibilidade em rodar dados de aplicativos. Praticamente qualquer aparelho eletrônico poderá se conectar à rede.
Quando chegará? As quatro maiores empresas de wireless dos EUA estão apenas esboçando a superfície do que suas redes 3G podem fazer, e a maioria dos consumidores parece desinteressada em um fluxo de dados mais avançado. Mas a tecnologia propulsora da 4G, o WiMax, existe agora e está crescendo aos poucos nas redes de grandes empresas e companhias de telecom.
O WiMax em si não é uma tecnologia de celular, no entanto, e antes que uma quarta geração de redes de celulares possa se desenvolver, a indústria vai precisar achar uma nova base de protocolos de telecomunicação para se basear. Enquanto usuários de negócios aumentam sua demanda por um mais desenvolvido serviço de dados wireless, as empresas de celular começarão a implementar redes que ofereçam serviço 4G. Nós esperamos os primeiros telefones para 2011.
Que venha o chip de oito núcleos
Não há muito sentido em aumentar a velocidade dos processadores se o barramento de dados não puder agüentar o tráfego. Desde que problemas com os transistores (que demandam mais energia) também pioram à medida que a velocidade do clock aumenta e a CPU diminui, tanto AMD quanto Intel decidiram focar no aumento de núcleos dos processadores em vez de aumentar sua velocidade.
O que é? A peça principal de qualquer CPU é o núcleo do chip, que é responsável pelos cálculos reais que fazem seus softwares rodarem. Colocar vários núcleos em um só processador aumenta vertiginosamente o número de cálculos realizados, sem ter que aumentar a velocidade de clock. Mantendo a velocidade relativamente baixa enquanto se aumenta o número de cálculos feitos simultaneamente, os fabricantes de processadores trouxeram o inevitável problema de superaquecimento, associado com a maior velocidade dos clocks.
E quanto mais núcleos o fabricante aglutinar em um chip, mais rápido a CPU trabalha. A melhoria de performance não é diretamente proporcional, no entanto: o Intel de quatro núcleos de 2,66 GHz Core 2 Quad Q6700 se sai apenas 26% melhor que o de dois núcleos Core 2 Duo E 6700 em certos aplicativos, de acordo com a empresa.
Quando chegará? Antes de a AMD vender seus chips de oito núcleos para desktops, ela precisa disponibilizar o chip Phenom de quatro núcleos em 2008. A Intel vende seus processadores quad-core para desktops há cerca de um ano e já anunciou chips de oito núcleos para servidores em 2008. Aguarde o “OctoCore“ para 2010.
Coloque sua TV em qualquer lugar
Apesar da revolução wireless acontecendo em todos os lugares da sua casa, a TV de alta definição continua infelizmente no mesmo lugar, conectada a um fio. Não seria demais poder colocar a TV onde quisesse, sem se preocupar com o emaranhado de cabos e continuar com a melhor qualidade de imagem? Em breve você poderá fazer tudo isso.
O que é? Wireless High Definition Interface (WHDI) é um substituto sem cabos do HDMI que usa um transmissor de rádio de 5 GHz para enviar um sinal de vídeo de alta definição de 1080p, a 30 quadros por segundo (fps) de algum aparelho equipado com WHDI (set-top-box, DVD player ou videogame, por exemplo) para uma TV também equipada com a tecnologia WHDI, a uma distância de até 30 metros. Como os dois tipos de sinais são compatíveis, você poderá comprar um modem HDMI sem fio para os aparelhos de entretenimento que você já possui – e isso significa que você finalmente poderá colocar seus móveis nos lugares onde você realmente queria, sem ter que fazer emenda de cabos adicionais.
Quando chegará? A Amimon, que fabrica o chip WHDI, lançou a tecnologia para os fabricantes de eletrônicos no fim de agosto. Agora, a corrida já começou para trazer a alta definição sem fio para o mercado. Fabricantes de TV demonstram alguns modelos, e os amantes da tecnologia devem colocar as mãos na novidade no começo do ano que vem.
Espera-se que a WHDI aumente em 200 dólares o preço de uma televisão. Modems WHDI para os aparelhos atuais vão custar até 400 dólares vendidos aos pares.
Cinco terabytes por drive
Fotos, filmes, música, e um fluxo gigante de e-mails podem abarrotar o HD antes que você perceba. Mas não se preocupe: discos maiores estão a caminho.
O que é? A tecnologia de Heat-Assisted Magnet Recording (HAMR) usa lasers para esquentar a superfície do disco de um drive, tornando possível reunir um terabyte de informação em uma simples polegada quadrada do disco, praticamente o dobro da atual capacidade. Quando a cabeça de leitura e gravação do drive funciona, entra em ação um feixe de laser que atinge a superfície do prato, desestabilizando as partículas de ferro e platina. Com a placa aquecida, o cabeçote pode manipular a superfície em uma escala muito mais refinada – em apenas dezenas de nanômetros – permitindo que se amontoem enormes quantidades de informação em um espaço minúsculo. Poucos nanosegundos após o trabalho ser feito, a superfície esfria para uma longa estabilidade.
A maneira que os dados são organizados também vai mudar: em vez de se ter uma distribuição arbitrária de setores, drives HAMR funcionarão com as partículas naturais da superfície do disco, organizando dados em conjuntos magnéticos que se distribuem sozinhos e permitem a criação de bits de dados em cada partícula da superfície da placa.
Quando chegará? A HAMR é ainda só um projeto de pesquisa, mas deve chegar aos mercados nos próximos anos. A Seagate espera introduzir HDs HAMR de 5 TB por volta de 2011, e pensa em uma capacidade de até 37,5 TB nos anos seguintes.
Por uma internet melhor
TCP/IP, a tecnologia na qual toda a internet se baseia, não é novidade. A atual versão de protocolo de internet, a IPv4, já está aí há mais de 25 anos. A velha tecnologia sofre com algumas limitações – incluindo falta de endereços para todos os computadores que a utilizam. O IP versão 6 vai mudar isso.
O que é? Diferentemente do IPv4, que usa endereços de 32 bits, como 155.54.210.63, o IPv6 usa 128 bits, como 2001:0ba0:01e0:d001:0000:0000:d0f0:0010. Essa pequena mudança permite a todos os computadores do mundo terem um único endereço IP.
Além disso, o IPv6 investe em criptografia e autenticação, permitindo uma comunicação mais segura.
Quando chegará? O IPv6 já está aqui agora e já há alguns anos, mas ninguém usa porque o hardware necessário continua mais caro do que o usado para o Ipv4. Além disso, poucos administradores de rede estão treinados para utilizá-lo. No entanto, o governo dos Estados Unidos anunciou que vai mudar todas as suas redes para IPv6 na metade de 2008, o que significa que a tecnologia deve chegar com folga, antes que os endereços disponíveis em IPv4 se esgotem, em torno de março de 2011.
Um computador em cada superfície
A idéia de manipular imagens em uma tela, movendo um aparelho – um mouse – em uma mesa, era revolucionária quando Douglas Engelbart a introduziu em 1964. Mas, por melhor que funcione, o mouse ainda é um suplente para uma interface humana mais natural, a ponta dos dedos. Nos próximos anos, uma nova categoria de PCs deixará seus dedos mandarem em tudo.
O que é? A computação de superfície (surface computing) volta ao básico, permitindo que você se reúna ao redor de uma mesa com alguns amigos para um pouco de uma boa e velha interatividade. Computadores sem mouse permitem que múltiplos usuários trabalhem com dados projetados na superfície de uma mesa apenas tocando objetos na tela com seus dedos. Várias empresas estão trabalhando com essa tecnologia, mas dois destaques são o Surface PC, da Microsoft, e o DiamondTouch, da Mitsubishi Eletronic. O Surface PC utiliza projeção interna para mostrar uma imagem na superfície da mesa a partir de dentro, enquanto cinco câmeras monitoram os movimentos dos dedos na tela. O DiamondTouch projeta a imagem por cima da tela e usa tecnologia semelhante à dos notebooks sensíveis ao toque para seguir seus dedos.
Quando chegará? O DiamondTouch ainda está sendo pesquisado e desenvolvido, mas o Surface, da Microsoft, chegará este ano a hotéis, cassinos ou mesmo lojas. A primeira geração do Surface PC será estritamente para demonstração em locais públicos, mas a Microsoft pensa em disponibilizar uma versão para salas de reunião de negócios em 2010. Usuários de casa terão acesso a ele daqui a 3 ou 5 anos.
Coloque seus dados em uma via rápida
À medida que as CPUs ficam mais potentes e placas gráficas chegam a níveis inéditos de detalhes, um gargalo significativo permanece quanto ao fluxo de dados do PC: o barramento do sistema. Quando os dados viajam por seu PC, é ele – e não o chip – que limita o desempenho. É preciso barramento mais rápido.
O que é? A PCI Express (PCIe) é a melhor arquitetura de barramento de dados para hardwares de última geração. A atual especificação, versão 2.3, oferece transferência de dados a uma taxa de 5,2 gigabits por segundo (Gbps). A próxima geração, PCI 3.0, disponibilizará uma taxa de transferência de 8 Gbps. E além de suportar uma performance muito melhor da GPU, um dos principais benefícios da PCIe 3.0 pode ser a habilidade de potencializar placas de vídeo diretamente do system bus.
Quando chegará? O PCI-SIG, grupo que cuida das especificações da arquitetura PCI, espera liberar os detalhes finais da PCIe 3.0 em 2009. As placas devem estar no mercado em 2010.
Apresentações de bolso
Assistir a vídeos em um celular é um sacrifício. A minúscula tela torna difícil curtir o que se vê. Em não muito tempo, você verá shows no tamanho adequado novamente, graças a seu celular com projetor.
O que é? A Microvision Pico projetores usa tecnologia de digitalização de luz para gerar uma imagem completa e colorida a partir de um feixe.
Dentro do aparelho, é embutido um laser vermelho, verde ou azul, que, projetado, oscila vertical e horizontalmente para representar a imagem pixel por pixel, produzindo uma cena maior. Ela é exibida em uma parede ou outra superfície (de até 120 polegadas, a uma distância de 3,7 metros em uma sala escura). Usando um simples feixe de luz, ao invés de três feixes, a Microvision é capaz de tornar os projetores menores o suficiente para caber em um celular, sem aumentar substancialmente o tamanho do telefone.
Quando chegará? A Microvision fez uma parceria com a Motorola para fabricar o projetor Pico em telefones celulares, e o primeiro modelo está previsto para 2009. Até lá, a empresa está desenvolvendo um projetor/acessório para PCs e consoles de videogame que deve estar disponível em 2008. Projetores embutidos devem encarecer em 150 dólares.
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